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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Enquanto o mundo se perde


Como é triste acordar  logo de manhã  e deparar com a pobreza. Traz-me a realidade de que a vida não é flores quando a sociedade vive tão distante do seu Criador e dos seus compromissos como cidadão.
Estava a caminho da estação quando me deparei com diversas pessoas dormindo ao relento, debaixo de plásticos, em cima da brisa quente do metrô e usando uma garrafa como travesseiro. Logo em seguida observo diversos pombos ao meio do lixo e um ser humano disputando o lixo com os pombos. Que sociedade é essa que exige um padrão de vida e não dá nenhuma oportunidade as pessoas vulneráveis só querem receber e se doar nunca.
A metrópole nos proporciona uma vida agitada, sem tempo para cultivar amizades, viver em família, pensar em pessoas, ter um tempo de lazer, que vida é essa, que só exige resultados e sem qualidade de vida?!
Tudo isso se chama CAPITALISMO, amor ao dinheiro e distanciamento das pessoas que formam a sociedade e nossa cultura.
Só compreendemos e nos sensibilizamos com a necessidade do próximo quando a necessidade bate na nossa porta sem pedir licença. É preciso nos atingir primeiro para haver uma mudança de idéias e conceitos.
Julgamos com facilidade as pessoas, mas com dificuldade queremos conhecer o motivo que a levou ter esta atitude ou de nos colocarmos a disposição em ajudá-la.   
Fácil viver uma vida alienada. Em quanto o mundo se acaba, vivemos nossa vidinha medíocre.  Que ironia?!
Rute Moraes